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​Live do TCE debate os rumos da educação brasileira no pós pandemia

“A Educação no Pós-Pandemia” foi o tema da live realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), por meio da sua Escola de Contas (Ecojan), nesta quarta-feira, 29, com transmissão no canal do órgão no YouTube.

Idealizada pelo diretor da Ecojan, conselheiro Carlos Pinna, a ação online reuniu como palestrantes profissionais que se destacam pelo empenho na busca por melhorias para a educação pública.

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Entre eles esteve a conselheira Susana Azevedo, vice-presidente do TCE, que falou sobre “O papel indutor dos Tribunais de Contas em relação às ações de educação durante a pandemia”.

Susana fez referência a estudos que demonstram o desempenho insatisfatório do sistema educacional no país e em Sergipe, o que tem provocado a ação dos Tribunais de Contas, em especial através do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB), do qual a conselheira é membro.

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“O controle externo deixa de ser mera conformidade e passa a analisar o planejamento, a execução e os resultados das políticas públicas, em especial a educação”, comentou a conselheira, que já assinou diversos Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) visando proporcionar melhorias às unidades de ensino dos municípios cujos processos estiveram sob sua relatoria. 

“Todos têm direito à educação. Portanto, compete a nós, integrantes do poder público, e a sociedade como um todo, a somação de esforços em nome das nossas crianças e jovens, futuro do nosso Brasil, pois só com uma educação de qualidade será possível a transformação e desenvolvimento”, concluiu.

Primeiro a proferir palestra, o professor doutor Luciano Araújo trabalhou a temática “Tecnologia e educação no pós-pandemia”, salientando a oportunidade de reflexão que a pandemia trouxe. Segundo ele, um momento onde decisões devem ser tomadas a partir de um olhar abrangente sobre um setor que já vivenciava inúmeras dificuldades. 

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“Devemos enxergar o momento como oportunidade, oportunidade de corrigir erros, diminuir diferenças e principalmente de inclusão. A educação tem a tecnologia como aliada. Aulas antes restritas a um espaço físico, hoje podem ser disponibilizadas para milhões de pessoas, mas é preciso democratizar recursos e acesso a esta tecnologia, ainda distante da maioria da população brasileira, uma privação comprovada pela pandemia”, disse Luciano.

O professor José Fernandes de Lima, um estudioso do tema e membro da Academia sergipana de Educação, foi o segundo palestrante da live. Ao trabalhar a “Educação de qualidade”, o professor destacou que é preciso entender o conceito de qualidade, chegar a um consenso sobre essa denominação, já que ainda existem disparidades acerca do mesmo. 

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Na sua ótica, a educação de qualidade é aquela que contribui para o desenvolvimento das pessoas e da nação. O professor também enumerou os desafios das escolas e citou a importância do compromisso da sociedade para um futuro dotado de excelência nas escolas e universidades. 

“A escola de qualidade deve oferecer formação integral, ter compromisso com a inclusão , promover a valorização das diferenças e atendimento à pluralidade e à diversidade”, finalizou o professor, destacando também que o estado e a sociedade devem promover a valorização e investir na formação de professores.

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