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José Eduardo Cardozo fará palestra no Tribunal de Contas no dia 25 de agosto

​O jurista José Eduardo Cardozo, professor da PUC-SP, ex-deputado federal, ex-ministro da Justiça e ex-advogado Geral da União, fará uma palestra no Tribunal de Contas de Sergipe no dia 25 deste mês, às 9 horas. Ele é o próximo convidado do ciclo de debates “Por um Brasil ético: o dinheiro público é da sua conta”. O tema da palestra é “A crise do estado de direito e o conflito entre poderes”.
 
Outro nome de peso também já está confirmado no evento. O economista sergipano Otaviano Canuto, diretor executivo do Banco Mundial para o Brasil e outros países da América Latina, além de Filipinas, estará no TCE/SE no dia 1º de dezembro, proferindo a palestra “O impacto da corrupção na economia brasileira”. 

O Fórum "Por um Brasil ético: o dinheiro público é da sua conta" teve como primeiro palestrante o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, cuja explanação, sobre "Ética na Administração Pública", ocorreu no dia 19 de junho. Otimista, ele acha que o Brasil está passando por um momento de transformação e que sairá melhor dessa crise moral sem precedentes. “Nas coisas do poder, o melhor desinfetante é a luz do sol. Democracia é isso: é excomunhão da cultura do camarim, da coxia, do bastidor. Tudo tem que vir a lume, como está vindo a lume. Quem tiver culpa no cartório vai responder".

No dia 23 de junho, aconteceu a palestra com o jurista Luiz Flávio Gomes, presidente do Instituto Avante Brasil, que fez uma movimentada palestra com o tema "Lava Jato: corrupção, ética, liderança e cidadania". Para ele, a Operação Lava Jato é "um ponto fora da curva" na história do Brasil, com a justiça funcionando de forma célere. “Não se aceita mais a roubalheira, são R$ 600 milhões por dia que poderia estar sendo canalizado para coisas importantes, como educação, saúde, justiça, segurança”, comentou.

Para o presidente Clóvis Barbosa, idealizador do ciclo de debates, a série de palestras visa disseminar entre os sergipanos que é preciso mudar este país. “O objetivo é trazer à sociedade civil organizada e a todos os órgãos que atuam diretamente no controle dos gastos públicos a discussão sobre o país que queremos e podemos ter, demonstrando que a ética no trato da coisa pública deve ser sempre a regra, nunca a exceção”, definiu.

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