​​​​

TCE orienta vereadores dos municípios sergipanos em webinário sobre rejeição de contas

Os 75 presidentes das câmaras municipais sergipanas assistiram ao II Webinário “Causas frequentes de rejeição de contas”, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), por meio da sua Escola de Contas (Ecojan), nesta terça-feira, 23, com o intuito de proporcionar conhecimentos essenciais a uma boa gestão. 

Transmitida em tempo real por meio do canal da Ecojan no YouTube e na Rádio Web TCE, a ação também foi acompanhada por outros parlamentares e equipes técnicas das câmaras, totalizando cerca de 200 visualizações ao final dos trabalhos. 

Idealizador da atividade, o diretor da Escola, conselheiro Carlos Pinna, enfatizou que é fundamental lembrar aspectos que proporcionem tranquilidade às gestões das câmaras: “A razão de ser deste encontro é muito menos ter a pretensão de ensinar e muito mais apresentar a nossa instituição como um ponto de convergência dos municípios sergipanos”.

Ao falar em nome dos vereadores presentes virtualmente, o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, vereador Josenito Vitale, elogiou a iniciativa da Ecojan e o empenho do TCE no aspecto orientativo. 

“Sempre que tenho dúvida em qualquer ato procuro algum membro do Tribunal de Contas para que possa não ter o problema lá na frete. É bom sempre pedirmos orientação a este órgão que vai julgar nossas contas. Importante estar alinhado, sermos amigos e parceiros, sempre respeitando a Constituição e as leis”, destacou o parlamentar.

Assim como no primeiro webinário, voltado aos prefeitos sergipanos, as explanações técnicas foram conduzidas  pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas de Sergipe (MPC/SE), Luis Alberto Meneses, e pelo procurador-geral do MPC do Tocantins, José Roberto Gomes.

Luís Alberto expôs as causas mais frequentes da rejeição de contas de forma técnica e elucidativa, demonstrando, por exemplo, a diferença entre as contas de governo e as contas de gestão. “O chefe do poder executivo cuida do orçamento, ele é o responsável pelo planejamento e execução dos programas governamentais. Já o poder legislativo auxilia nesse trabalho”.  Ainda na sua fala, ele discorreu sobre o papel do TCE e explicou sobre as consequências de natureza política que a rejeição de contas pode ter. 

Já o procurador geral do MPC do Tocantins, José Roberto Torres Gomes, abordou o papel colaborativo dos Tribunais de Contas. “As contas são instrumentos de humanidade, instrumentos para melhorar a vida dos cidadãos em tempos tão difíceis como o que vivemos. Os vereadores estão ali, de portas abertas, conhecem e vivem as demandas de seus municípios. Por isso, o meu total respeito por todos os vereadores”, ressaltou. 

José Roberto acrescentou que o maior provocador da rejeição de contas é o desconhecimento, daí a importância do aparato técnico na condução das contas. “Os senhores devem ter a humildade de procurar o Tribunal de Contas, uma grandeza garantirá o sucesso do trabalho. Os órgãos fiscalizadores têm obrigação de amparar”, finalizou. 

A ação teve ainda a parceria da  Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (Fames) na ocasião representada pelo seu presidente Christiano Cavalcante.

​​