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Susana Azevedo representa Atricon no lançamento do livro “Mulheres no Controle Externo”

A conselheira Susana Azevedo, do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), representou a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) no lançamento do livro “Mulheres no Controle Externo: Uma homenagem ao centenário de Lindalva Torquato Fernandes”, ocorrido nesta quinta-feira, 25, na sede do TCE do Rio Grande do Norte (TCE/RN).

Fruto de um trabalho organizado por três mulheres: a juíza Adriana Cavalcanti Magalhães Faustino Ferreira, Andressa Guimarães Torquato Fernandes (neta de Lindalva) e Ana Cristina Moraes, a obra resgata a criação do TCE/RN, fato que coincide com a história da conselheira Lindalva Torquato, primeira mulher a exercer o cargo de “Ministra de Contas” no Brasil.

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Conselheira discursou ao lado do presidente do TCE/RN, conselheiro Gilberto Jales

"Ao fazer uma merecida homenagem a Lindalva Torquato Fernandes pelos seus 100 anos, estamos celebrando o resgate necessário de inspiração histórica fundamental e reforçando o lugar da mulher, superando o sexismo nas esferas do poder e tomada de decisões”, disse a conselheira do TCE/SE e coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) para a Promoção da Igualdade de Gênero da Atricon.

O livro conta com prefácio da ministra emérita do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, e aborda temas históricos e técnicos, envolvendo Direito e Finanças Públicas, além de relatos de casos e matérias de interesse do controle externo. Já os capítulos são assinados por mulheres que atuam no controle externo do país, entre as quais está a conselheira Susana Azevedo. 

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"Ao participar no presente livro, tenho o privilégio de perceber a essencial importância de Lindalva Torquato nesse contexto de pioneirismo feminino que estamos vivenciando em nível nacional. O apoio da ATRICON nesse sentido se evidencia de forma salutar, pois obras como essas devem ter o máximo de divulgação e reconhecimento por parte da população em geral. Lindalva para sempre será lembrada por todas nós como símbolo de lutas e direitos alcançados”, enfatizou a conselheira da Corte sergipana. 

Antes de “Ministra de Contas”, cargo que posteriormente foi denominada de Conselheira, Lindalva foi deputada estadual eleita pelo voto popular, para a legislatura de 1955 a 1959, tornando-se a segunda mulher a ocupar esse cargo na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte.​

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