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Outubro Rosa: Live do TCE/SE esclarece prevenção e tratamento do câncer de mama

​De forma didática e visando alertar sobre a importância do diagnóstico precoce na eficácia do tratamento do câncer de mama, a mastologista Paula Saab esteve à frente da Live promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) na manhã desta segunda-feira, 26.

Iniciativa da Coordenadoria do Serviço Médico e Odontológico da Corte de Contas, a Live foi iniciada pelo coordenador, Dr. José Aragão Figueiredo, que destacou a relevância do caráter informativo da ação. 

“A ideia do Outubro Rosa foi iniciada em 1990, em Nova York, um movimento que ganhou força no Brasil em 2002. O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, atingindo 25% da população feminina mundial, e nós precisamos alertar e conscientizar a população sobre os riscos, benefícios de um estilo de vida saudável na prevenção”, disse o médico.

Paulista radicada em Sergipe, Paula Saab compartilhou dados e informações acerca da pauta, resultado da vivência diária em seu consultório e de uma rotina de estudos. 

“No Brasil são mais de 66 mil casos de câncer de mama por ano, daí confirmamos o porquê da proporção que o Outubro Rosa vem ganhando com o tempo”, afirmou Paula, que também faz parte do departamento de comunicação da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Ao explanar os números do câncer de mama, a profissional apontou a realidade do estado de Sergipe, onde 80% da população carece de assistência do SUS e são previstos cerca de 600 novos casos a cada ano. 

Antes de tocar na identificação da doença e na rotina de autoexame, a doutora falou  sobre os hábitos de vida, afirmando que os estudos mostram que uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos reduzem em 35% os riscos da instalação de células e tumores malignos.

Sobre o autoexame, a palestrante destacou: "O autoexame de mama é indicado para todas as mulheres a partir dos 20 anos. Como as mamas geralmente sofrem um inchaço antes e durante o período menstrual, recomendo o exame 7 dias depois do início do sangramento; no caso das mulheres que não menstruam, o ideal é escolher uma data fixa todos os meses. Já a mamografia, essa deve estar na rotina anual de mulheres a partir dos 40 anos”.

Ainda em sua palestra, Dr. Paula discorreu sobre o tratamento de um câncer já instalado, falando também da evolução da tecnologia da área, a incidência rara em homens e também sobre a auto-estima feminina após a superação de um câncer de mama. 

A ação virtual contou também com a participação dos espectadores, que puderam tirar dúvidas.

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