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Conselheiro destaca potencial de Sergipe como rota turística da Santa Dulce

​Para o conselheiro Carlos Pinna, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), a canonização da Irmã Dulce deverá abrir um novo roteiro turístico e o Estado de Sergipe tem grande potencial para ser inserido nesse contexto, já que foi no município de São Cristóvão que Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes virou freira e recebeu o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe.  

Na sessão plenária desta quinta-feira, 17, Pinna chamou atenção para essa "janela de oportunidade" que pode colocar Sergipe na rota dos fiéis que buscarão vivenciar a trajetória da Santa Dulce dos Pobres. "É uma Santa baiana, mas também sergipana, que registra nas suas cartas e no seu livro de memórias o bem que fez a ela essa passagem aqui por Sergipe", comentou o conselheiro. 

Outros aspectos ligam a Santa ao Estado, como o fato de o primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano ter ocorrido no município de Itabaiana. Já em Aracaju, no bairro Aruana, fica localizada a primeira paróquia a levar o nome de Irmã Dulce.

Conforme o conselheiro do TCE, a canonização poderá culminar no incremento da economia e de serviços, sobretudo com a ocupação de hotéis. "É uma vinculação que nos faz bem espiritualmente e fará muito bem também economicamente", destacou Carlos Pinna, citando dados do turismo religioso na Bahia, que chega a receber 5 milhões de pessoas por ano em nome da fé. 

Ao estimular a mobilização do TCE nesse sentido, ele citou o papel dos Tribunais de Contas como indutores de políticas públicas, que são ações governamentais dirigidas a resolver determinadas necessidades da população.

O conselheiro enfatizou também o papel do diretor de Comunicação do Tribunal, Theotônio Neto, como um dos incentivadores da inserção de Sergipe como roteiro de peregrinação em homenagem à Irmã Dulce. 

Pinna e Theotônio estiveram na última sexta-feira, 11, em reunião sobre o tema no Palácio dos Despachos, da qual participaram o governador Belivaldo Chagas, o prefeito Edvaldo Nogueira e o arcebispo metropolitano, Dom João José Costa. "Todos têm se somado e a ideia é que façamos uma audiência pública com os atores envolvidos para que no ano que vem já tenhamos algo formatado", concluiu.

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