​​​​

Conselheira diz que fechamento da Fafen será extremamente prejudicial para Sergipe

​Na sessão plenária do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) ocorrida nesta quinta-feira, 22, a conselheira Susana Azevedo lamentou o anúncio da desativação da fábrica de fertilizantes nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE). "Caso venha a se concretizar, será extremamente prejudicial para nosso Estado", comentou a conselheira, conclamando a Corte a se somar às instituições que têm se mobilizado para que a Petrobrás reveja sua decisão. 

Susana demonstrou preocupação com as dificuldades que serão ocasionadas com o fechamento da Fafen, sobretudo para os municípios vizinhos. "É preciso neste momento que seja feita uma reflexão, uma somação de esforços e de interesses na preservação do patrimônio da União, do Estado de Sergipe e da autonomia do povo sergipano, evitando assim também um grande impacto social que decorrerá desse fechamento que será o aumento do desemprego", destacou.

A conselheira traçou um histórico da Fafen, lembrando que a unidade entrou em operação em 1982 e marcou um novo ciclo do desenvolvimento no estado, com a construção da adutora do Rio São Francisco, a ampliação da rede de energia elétrica, a revitalização da ferrovia que liga Sergipe à Bahia e ainda com a instalação do Terminal Portuário Ignácio Barbosa, na Barra dos Coqueiros.

"A Fafen é, não só um patrimônio do Estado como do país, que não é autossuficiente em fertilizantes e derivados nitrogenados", ressaltou Susana Azevedo.

O pronunciamento da conselheira foi seguido por manifestações dos demais membros do colegiado, que também se mostraram contrários ao fechamento da Fafen e preocupados com as possíveis consequências. Ao final, o conselheiro-presidente Ulices Andrade propôs que o órgão estabeleça – de acordo com suas funções constitucionais – uma linha de ação já na próxima reunião administrativa.

​​